A partir desta terça-feira (15), a Caixa Cultural Curitiba recebe a exposição interativa Solfejo, de Felippe Moraes, primeira mostra individual do artista carioca no Paraná. A visitação segue até 21 de setembro, com entrada gratuita.
Com curadoria de Marc Pottier, curador do Museu Oscar Niemeyer, a exposição reúne 38 obras que exploram o som, o samba e a cosmologia por meio de instalações interativas, luzes de néon, caixas de luz, fotografias de ondas sonoras e concertos das músicas dos planetas. A mostra propõe uma experiência sensorial e reflexiva, cruzando arte contemporânea, ciência e espiritualidade. “Solfejo foi pensada como uma exposição de arte total, incluindo o design gráfico, a iluminação, a expografia e a relação coesa entre as obras. Vamos contando uma história e apresentando narrativas ao redor das criações, baseada em pesquisas de muitos anos, partindo da consulta de outros pensadores, de séculos e milênios atrás”, comenta Moraes.
O título da exposição faz referência à técnica musical que envolve a leitura cantada de notas musicais. Para o artista, essa prática se transforma em metáfora para a organização de ideias e saberes. “Em Solfejo, organizo pensamentos de diversas áreas do conhecimento para levantar questões que dizem respeito à condição humana. Aqui, a arte contemporânea nos permite falar de matemática, física, espiritualidade, misticismo, história e cultura. Todas através da música”, completa.
Entre os destaques da mostra está a série Samba Exaltação (2021), que homenageia o samba e o carnaval com fotografias em backlight e letreiros com versos de sambas históricos. Já a instalação "Solaris Discotecum" (2023) convida o público a dançar com os planetas e as estrelas, em uma pista de dança cósmica iluminada por constelações em néon.
Serviço:
Exposição Solfejo, de Felippe Moraes
Caixa Cultural Curitiba – Galeria Mezanino (Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro)
De 15 de julho a 21 de setembro.
Horários: terça-feira a sábado, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 19h
Classificação: livre
Entrada gratuita.
Crédito da foto: Rodolfo Viana